Foto: Pixabay

Objetos no Everest podem desvendar caso Mallory

Redação Webventure/ Montanhismo

Uma equipe dos Estados Unidos está em busca de objetos no Everest, o topo do mundo (8.848m), que podem ajudar a desvendar um mistério: se o alpinista britânico George Leigh Mallory e Andrew Irvine foram os primeiros a escalar a montanha. A atual expedição, liderada pelo montanhista Eric Simonson, vem buscando pistas capazes de comprovar (ou não) que a dupla chegou ao cume em 1924, 29 anos antes da conquista do Everest que consta nos registros. Nesta semana foram achados alguns itens, mas os integrantes ainda não relataram se são mesmo de Mallory e Irvine.

Edmund Hillary, da Nova Zelândia, e o sherpa Tenzing Norgay foram oficialmente os primeiros a escalar o Everest, em 1953, já que Mallory e Irvine jamais voltaram da montanha para contar sua história. Em 1999, Simonson e sua equipe encontraram o corpo de Mallory, seus óculos de proteção e um lenço, num feito considerado um dos mais importantes da história do alpinismo mundial. Mas não foi achada a câmera fotográfica ou qualquer outro objeto que trouxesse uma prova da conquista.

Novidades – A expedição de Simonson foi retomada neste ano e pode ser acompanhada pelo site mountainguides.com. Num dos últimos relatórios, o alpinista Jack Norton comenta o encontro dos objetos a uma altitude de 8.140m, no lado chinês da montanha, onde os britânicos teriam montado seu sexto acampamento. “Um pedaço de pano marrom apareceu num buraco na neve perto do meu pé. Puxei e era uma luva (com apenas uma divisão entre os dedos e o polegar). Pus dentro do meu casaco e segui na busca por mais indícios”, contou no site.

Norton encontrou outros objetos de uma expedição de 1933: latas de comida (macarrão, leite condensado, purê, arroz) e até uma lata contendo bolachas que o alpinista julgou tão conservadas que as experimentou – após 68 anos guardadas. “Todos nos reunimos em nossa barraca de comunicações no fim da tarde para escutar as histórias de Jake, que trouxeram em suas mochilas grandes relíquias”, comentou Simonson. “Apenas começamos a estudar os objetos trazidos para baixo para tentar entender melhor as histórias contadas por eles.”

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: maio 7, 2001

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