Foto: Pixabay

Muita chuva e lama na manhã do primeiro dia

Redação Webventure/ Outros

15:56 – Foi dada a largada para a EMA 99. Em uma manhã bastante chuvosa, as equipes participantes tiveram que encarar um trecho de apenas 500 metros de corrida em uma ladeira com muito barro, até o início da prova de boia-cross. Foram 6,5 quilômetros descendo o rio, todas as equipes terminaram a prova com um tempo bem melhor do que o esperado pela organização.

O trecho seguinte foi de mountain-bike, bastante difícil devido as chuvas que caíram durante toda a manhã de hoje. O terreno está completamente encharcado com muita lama. Dificuldade extra para os participantes tanto no trekking como no trecho de bike.

Até o momento só houve um atendimento médico. Barry, da equipe Outlast / Mountainquest, que luxou o dedo ao sair do boia-cross. Medicado pelo Dr. Clemar, o participante seguiu em frente sem problemas.

No momento todas as equipes já estão a caminho do PC3, a equipe da Nova Zelândia foi a primeira a completar o PC1, área de transição do boia-cross para o biking. Entre o PC4 e o PC5 as equipes são obrigadas a fazer a travessia de 2 km da caverna Santana, em um trecho de trekking bem complicado. A organização chegou a deixar a opção de contornar a caverna com uma penalidade de 4 horas. Todas as equipes optaram por seguir por dentro da gruta.

Outro trecho opcional será entre o PC6 e o 7. As equipes podem escolher entre o biking e o trekking. A maioria escolheu o trekking, com exceção das equipes 03, 09, 18, 19, 24, 25,30, 31, 32, 33. Para a organização o trecho deve ser bem difícil para quem optou pelas bicicletas devido a lama e a chuva que deixou as trilhas na mata muito escorregadias.

A grande cena do dia foi no PC2, também AT2 (Área de Transição 2). No local as equipes de apoio montaram um verdadeiro circo para receber as equipes. Todos comeram com calma e aproveitaram para se limpar da lama. As equipes só voltam a encontrar seus apoios amanhã a noite com sorte. Serão no mínimo 40 horas sem apoio.

A organização estima que no máximo 3 equipes completarão a prova na categoria Expedição e que nenhuma dessas equipes será brasileira. Jean Claude, organizador no Brasil do Elf Adventure tem a mesma impressão devido as dificuldades do terreno. “A prova está bem difícil. Os dois primeiros dias são assim mesmo, economizar o gás para o final”, explicou Jean hoje pela manhã. “A estratégia do sono, de quando dormir deve ser decisivo para decidir a prova”, completou.

Durante a noite as equipes estarão atravessando em trekking um trecho de mata muito fechada e navegação bastante difícil. A expectativa geral é de que as equipes devem tentar avançar o máximo e só então dormir aonde for possível esperando o amanhecer para prosseguir.

Já estão disponíveis as fotos de todas as equipes participantes feitas ontem na largada. Confira na seção Equipes.

Este texto foi escrito por: Sammy W.

Last modified: outubro 18, 1999

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