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A versão definitiva da Quasar sobre a EMA

Redação Webventure/ Outros

Líder da Quasar, equipe campeã da Expedição Mata Atlântica, Guido Botto dá a sua versão sobre o que aconteceu no penúltimo dia de competição.

“Infelizmente, por duas vezes, erros foram publicados, tanto ao
meu respeito, com ao encontro das 3 equipes na mata. Em primeiro
lugar, nasci na Itália, mas sou Canadense por naturalização, pois morei lá 7 anos. Em segundo lugar, em nenhum momento alguma única pessoa “decidiu” ou “navegou” para todos. Sempre houve uma troca de informações.

Depois de atravessar o rio a nado quase às 2 horas da madrugada,
encontramos um barraco, nos arrumamos para dormir, e conseguimos 3 horas de sono. Levantamos bem dispostos, chupamos mexericas, e seguimos num bom ritmo em direção ao PC16. Umas duas horas mais tarde encontramos as equipes Lontra Radical e Pedal Power descansando na trilha. Eles estavam um tanto estressados, haviam passado uma noite horrível no meio de muitos insetos vorazes e haviam se cansado procurando uma saída por este lado.

Nos receberam com alegria e com Admir, Rafael e Eduardo fomos uns 30 metros adiante, onde havia uma grande clareira. Deste ponto, juntos, olhamos para o mapa e percebemos que o pico usado de referencial era errado, havia outro, mais à esquerda, mas não teria sido visível de noite. Imediatamente lembramos que havia uma bifurcação na trilha, um meio quilometro atrás. Assim, a equipe Quasar, acompanhada pela Lontra e Pedal, voltou para esta bifurcação, e seguimos a trilha por um bom tempo. Eu estava na frente e a trilha terminou exatamente como indicava no mapa: num grande charque.

Desse ponto, com a vegetação alta, o único ponto de referência visível era o pico. Todos os pontos de referência batiam com o mapa: o azimute também. Agora sabíamos que estávamos no caminho certo. Paramos e esperamos todos os integrantes das outras equipes chegarem, para poder prosseguir juntos. O caminho pelo charque foi pesado e lento, mas saímos dele e entramos numa floresta beirando o pico. De repente apareceu um helicóptero e o Alexandre (Freitas) nos saudou, dizendo estarmos no caminho certo. Indagou sobre os Kiwis (como são conhecidos os neo-zelandeses, campeões em 98) e isso nos deixou contentes, pois se ele não sabia onde estavam, nós também não, e agora sabíamos que tínhamos uma chance de chegar antes deles.”

Este texto foi escrito por: Guido Botto

Last modified: fevereiro 21, 2017

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