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Com rico acervo, museus do Amapá recriam a história e constroem o futuro

Redação Webventure/ Destino Aventura

Museu Sacaca conta com exposição permanente (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)
Museu Sacaca conta com exposição permanente (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

O Amapá é um Estado que tem muito a contar para os turistas e até mesmo para os amapaenses. Lá, os museus, além de revelar as histórias do passado, concentram algumas áreas voltadas para as pesquisas e futuro da região. Dois dos museus mais importantes de Macapá são o Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva e Museu Sacaca.

O Museu Sacaca, que leva este nome por causa de Raimundo de Souza Santos, conhecedor das plantas. A palavra sacaca significa “índio pajé que conhece a flora” e a partir daí, a entidade desenvolveu também novas formas de explorar a floresta amazônica presente no Estado. O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA) mantém uma exposição permanente que explica as atividades e também uma farmácia, que comercializa produtos medicinais naturais principalmente xampus, cremes hidratantes e pomadas para dores musculares e cicatrização.

Na exposição, é possível encontrar vários campos de pesquisa do Instituto, entre elas a biotecnologia, com pesquisas de micropropagação in vitro; doenças da região; entomologia (ciência que estuda os insetos); clima; entre outras. Um produto, desenvolvido pelo Instituto, é a vela de urucuri, um repelente eficiente no combate aos mosquitos transmissores da dengue e da malária. A planta, em si, é altamente tóxica.

Outro produto que possui um grande espaço no Museu é o açaí, que movimenta cerca de R$ 500 mil por ano e exporta diretamente para o Japão. A fruta ganha espaço também na decoração, com uma cortina feita com caroços.

História – No centro de Macapá, o Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva conta a história desde as primeiras civilizações Cunani e Maracá até a declaração de Amapá como federação. Na exposição Nossa Terra, os visitantes diferenciam as peças do acervo das antigas civilizações. As urnas antropofórmicas de cerâmica são diferenciadas de cada população antiga pelo seu formato e pela forma que eram enterrados nas cavernas.

Os Cunanis utilizavam vasos, enquanto os Maracás, urnas com formatos mais humanizados. As pinturas e as iconografias na cerâmica eram maneiras de representar a visão do mundo. Esta simbologia ainda está presente nas composições artísticas e no artesanato da região.

Outro destaque do Museu é o acervo histórico herdado do Museu Territorial. Fotos, manuscritos e documentos, parcialmente restaurados, estão expostos para o público conhecer e ilustrar o que já foi aprendido sobre o Estado. Uma doação simbólica feita à entidade foi uma espada e o uniforme usado por Francisco Xavier Cândida Veiga Cabral, o Cabralzinho, general honorário do Exército do Brasil.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: outubro 5, 2009

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