Vela estreia nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023

Redação Webventure/ Vela

As regatas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 começam neste sábado (28) em Valparaíso, Chile nas praias de Algarrobo Norte e El Quisco. A Equipe Brasileira de Vela terá 17 atletas e defenderá a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o Brasil demonstrou seu domínio ao liderar o quadro de medalhas da vela. Foram cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.

Os velejadores fizeram uma semana de treinamentos no local das disputas e aproveitaram para entrosar o time, que tem como Chefe de Equipe o dez vezes medalhista do Pan-Americano Claudio Biekarck e o bicampeão olímpico Torben Grael é o head coach.

O grupo é liderado pelas bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, mas conta com experientes velejadores em todas as classes. O Pan vale vaga olímpica para Paris 2024 e por enquanto apenas Bruno Lobo (Kite) e Mateus Isaac (IQFoil) estão classificados.

“Nossa experiência em Jogos Olímpicos ajuda, mas não subestimamos o nível das nossas adversárias, que estão se preparando muito bem. O nível tem crescido muito. Nosso desempenho no Mundial foi um motor para algumas mudanças importantes”, disse Martine Grael.

“Como não classificamos o país no Mundial, focamos 100% no Pan. Sabemos que as argentinas podem dar bastante trabalho. São muito fortes. Chegamos cedo para nos adaptarmos às ondas e aos ventos e vamos dar o nosso melhor”, destacou Kahena Kunze.

A previsão de vento para o primeiro dia de regatas é de ventos fortes, com rajadas superiores a 20 nós e sensação térmica de 10 graus no Oceano Pacífico. No primeir dia ficam de fora apenas as classes Nacra, Lightning e Snipe.

Acompanhe o tracking das regatas

Os treinadores no Chile serão Bruno Prada, duas vezes medalhista olímpico, Martha Rocha e Ricardo Paranhos. Ricardo Lobato será o consultor de regras e Tania Sampaio e Lara Bulhões farão as funções de fisioterapeuta e massoterapeuta, respectivamente. A médica será Lara Lima.

“Estou otimista e seguro de que tenho todas as capacidades para alcançar uma medalha de ouro. A competição é extremamente competitiva, com dez concorrentes verdadeiramente talentosos na disputa pelo título, mas não estou sentindo nenhum peso”.

”Tenho confiança de que minha experiência fará a diferença, e estou esperançoso de que esta semana seja um sucesso. Estamos empenhados em conquistar a medalha e garantir nossa vaga nas Olimpíadas”, declarou Bruno Fontes.

Equipe Brasileira de Vela

49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze

49er: Marco Grael e Gabriel Simões

Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins

Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá

Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk

ILCA 7: Bruno Fontes

ILCA 6: Gabriella Kidd

Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis

IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli

Comissão técnica

Head Coach – Torben Grael

Chefe de Equipe – Claudio Biekarck

Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato

Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio

Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos

Foto: Matias Capizzano

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.

A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade – a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – ao seu planejamento estratégico.

Last modified: outubro 28, 2023

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