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Paraquedista sofre acidente, fica dez anos fora do esporte e volta mais ousado

Redação Webventure/ Páraquedismo

O surfista e paraquedista Alexandre Von Gerichten deu um novo sentido à palavra superação. Depois de sofrer um acidente ao se chocar com uma pedra durante um salto em 2001, o atleta ficou dez anos afastado do esporte para voltar com força total em 2011.

Esportista não surfa mais, mas não deixa de reservar um tempo para o B.A.S.E jump. Foto: Arquivo Pessoal/  Alexandre Von Gerichten Esportista não surfa mais, mas não deixa de reservar um tempo para o B.A.S.E jump. Foto: Arquivo Pessoal/ Alexandre Von Gerichten

De acordo com o esportista, a recuperação foi lenta, mas necessária. “Naquele acidente eu me quebrei inteiro e cheguei no hospital com múltiplas fraturas. Fiquei um mês na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), dois meses na semi-UTI e dois anos de repouso”, conta.

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Porém, esse foi somente seu recomeço no mundo do esporte. Aos 50 anos, Gerichten viajou aos Estados Unidos para treinar com Luiz Henrique Santos, o Sabiá, um paraquedista com mais de dez mil saltos no currículo, para recuperar sua autoestima e confiança.

Além de voltar a saltar, Alexandre voltou ainda mais ambicioso. “Agora eu só faço B.A.S.E jump. Para mim, saltar de avião já perdeu a graça e me dirigir até a área de salto é muito estressante. O fato do paraquedas utilizado nos pulos de avião ter um modelo reserva tira toda a adrenalina do esporte”, explica.

Alexandre afirma que vive por meio do esporte. Foto: Arquivo Pessoal/  Alexandre Von Gerichten Alexandre afirma que vive por meio do esporte. Foto: Arquivo Pessoal/ Alexandre Von Gerichten

Ciente do perigo que corre todas as vezes em que pratica o esporte, o atleta não se arrepende. “Sei que posso me quebrar inteiro ou até morrer, mas eu gosto de adrenalina. É no esporte que eu vivo de verdade!”, exclama.

Gerichten também ressalta que a escolha pelo B.A.S.E jump ocorreu justamente porque a modalidade não permite uma segunda chance. “Não tenho paraquedas reservas e nem equipe de resgate para estar por lá quando eu cair. Caso algo dê errado, tudo acaba por ali mesmo”, afirma.

Longe das ondas – Mesmo após a recuperação, Alexandre ainda sente dores, que o impediram de voltar a surfar. “Cheguei a quebrar o tornozelo, que ficou sensível a alguns movimentos tradicionais do surf. Hoje eu vivo para voar”, completa.

Este texto foi escrito por: Rafaela Castilho

Last modified: setembro 25, 2013

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