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Oskalunga vence Aventura Olímpica, válida como terceira etapa do Adventure Camp

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Escalada em rede e rapel (foto: Pedro Sibahi)
Escalada em rede e rapel (foto: Pedro Sibahi)

Para os corredores de aventura, a Virada Esportiva de São Paulo serviu como chance de experimentar um novo formato de competição, com a realização da Aventura Olímpica, válida como terceira etapa do circuito Adventure Camp.

A prova urbana e noturna aconteceu na Universidade de São Paulo (USP), durante a fria noite de sábado (17). O percurso foi fast, como acontece com o triathlon olímpico: 100 metros de natação e 2,2 de canoagem na Raia da USP; 2 quilômetros de corrida e 9 de bicicleta na pista que circunda a raia; mais escalada em rede, rapel e trekking de orientação dentro do CEPUSP (Centro de Práticas Esportivas da USP). Clique na galeria de imagens ao lado para ver mapa oficial da prova.

A ideia do organizador Sérgio Zolino foi formatar uma prova urbana e rápida, de até 2 horas, que pudesse um dia ser realizada durante os Jogos Olímpicos (leia aqui artigo de Zolino, explicando melhor a ideia). “A prova é urbana, com pouca navegação. Mas é, basicamente, uma corrida de aventura, pois tem as quatro modalidades [trekking, mountain bike, canoagem e técnicas verticais].

Um experimento
A disputa foi dividida em duas etapas: a primeira entre os atletas das categorias teen (quartetos) e light (duplas); a segunda entre a pró (elite), com quartetos e solo.

A primeira largada foi às 19h30, com a equipe Devagar e Sempre completando a competição em primeiro na light, às 20h51 (1h21min de prova). Entre os adolescentes, o melhor tempo foi da equipe Núcleo 16, com 1h35min.

A segunda bateria teve largada às 21h, com vitória do quarteto Oskalunga Kailash. O time de Brasília líder do ranking Adventure Camp 2011, depois de vencer a segunda etapa e ficar em terceiro na primeira completou a prova em 1h10min. O melhor colocado solo foi Enrico Sampaio, com 2h19min.

A atleta Soledad Omar, da Oskalunga, disse que a prova noturna foi um diferencial interessante, mas fez ressalvas. “Foi maneiro, mas eu prefiro provas mais fortes, com mais subida e descida”.

Seu parceiro Vinicius Zimbão teve opinião parecida. “Eu acho legal iniciativas como essa, para as pessoas conhecerem a modalidade, mas passou um pouco longe de ser uma corrida de aventura”. Segundo Vinicius, o que mais fez falta foi o ambiente imprevisível e as etapas demoradas, com navegação exigente, que seriam as principais características da corrida de aventura, segundo ele.

Para Soledad, a proposta seria boa para atrair outro tipo de público e atletas para as Olimpíadas, e o formato valeu como teste. Mas, “ainda tem outras esportes que cresceram mais rápido que a prova de aventura”. Como disse Zolino, “essa etapa, ligada à Virada Esportiva, foi um experimento”.

Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi

Last modified: setembro 19, 2011

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