Prova passará também por rios (foto: David Santos Jr/ www.webventure.com.br)
A preparação para a 18ª edição do Rally dos Sertões, que acontecerá entre os dias 10 e 21 de agosto, com largada em Goiânia (GO) e chegada em Fortaleza (CE), está a todo vapor. Desde a última quarta (05), o diretor técnico do evento, Edu Sachs, está enfrentando as trilhas que farão parte do segundo maior rali do mundo em 2010. Até agora, o organizador já conseguiu finalizar três dos dez percursos da prova.
De acordo com o diretor, a etapa de abertura não será muito longa, mas exigirá muita atenção durante o trajeto. O percurso é muito bonito, bastante técnico, com muitas estradinhas travadas, riachos, pedras e muitas, mas muitas lombas e lombadas. Além disso, não será necessário o abastecimento para as motos nesta especial, contou.
Na segundo etapa, a habilidade de pilotos e navegadores será mais explorada. O segundo dia está fantástico, com muitas trilhas por fazendas e trechos de serra. É uma especial muito seletiva e terá de tudo um pouco. O visual continua incrível, com trechos técnicos, bem sinuosos e com estradinhas que lembram muito a Serra da Canastra (MG). Os rios continuam presentes com muitas travessias, disse Sachs.
A partir da terceira especial, os pilotos começarão a enfrentar os grandes desafios característicos do Rally dos Sertões e que exigirão bastante da resistência. Teremos uma especial de mais ou menos 220 quilômetros com muitas zonas de radar para travessias de pontes. O deslocamento inicial é de 29,6 quilômetros e o deslocamento final deve ficar por volta de 160 quilômetros, mas ainda vamos confirmar a extensão, explicou o diretor.
Dificuldades – Os cinco primeiros dias de levantamento foram bastante difíceis para Edu Sachs. Isso porque o organizador encontrou alguns empecilhos que atrapalharam um pouco seu trabalho. O primeiro deles aconteceu durante as trilhas da segunda especial.
Encontramos algumas pontes sem condições de travessia, mas houve outros entreveros que nos forçaram a elaborar desvios. Tivemos que desmontar algumas porteiras para poder atravessar, mas os proprietários de algumas fazendas não autorizaram a passagem da prova. Felizmente, conseguimos contornar os problemas. Fizemos um novo desvio que não deixou nada a desejar ao roteiro aéreo previsto”, explicou.
A segunda dificuldade aconteceu durante o terceiro trajeto: o diretor teve um problema com sua L200, algo que reflete bem o que os pilotos enfrentarão. Ao atravessar um pequeno riacho, tivemos um problema com a nossa L200. Algumas pás da hélice que ventila o radiador quebraram e o danificaram. Tivemos que abortar o final do terceiro dia e seguir para a manutenção, mas depois concluímos, contou.
Para saber mais informações sobre o levantamento do segundo maior rali do mundo, acompanhe o blog Rally dos Sertões 2010 do Portal Webventure.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: maio 10, 2010
