Foto: Pixabay

Fuja do óbvio! Conheça um outro lado de Paris

Arquivo/ Destino Aventura

Paris é uma das cidades mais turísticas do mundo, além de capital da moda, da gastronomia, do amor e muito mais. Porém, os brasileiros que vão à cidade têm mania de visitar somente os mesmos lugares sempre: o Arco do Triunfo, Torre Eiffle, Museu do Louvre, entre outros. Claro que quem nunca foi pra cidade luz tem que conhecer os pontos turísticos e tirar aquela foto n a Torre Eiffel ou segurando a pontinha da pirâmide do Louvre. Mas você também deve conhecer outros lugares que são lindíssimos na cidade, como as Catacumbas de Paris, a Praça da Bastilha, a Grande Mosqueé, são muitas opções, você só precisa sair da sua zona de conforto e explorar os locais menos clichês!

Foi isso que a controller de gestão Andreia Maricato, que já foi quatro vezes à cidade, fez. Ela já havia visitado todos os pontos turísticos mais famosos, então da na sua última viagem até lá, resolveu além de voltar aos mesmo lugares, acrescentar novas opções ao seu roteiro. Veja as dicas da Andreia:

1. Bairro de Montmartre

Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Maricato Foto: Arquivo Pessoal/Andreia Maricato

Ele fica atrás da Basílica do Sacré-Coeur, são ruas pequenas, de pedra onde se encontram artistas tocando, dançando, fazendo retratos, pintando azulejos, quadros e muitas outras atividades. “Todo um mundo de arte ao ar livre num bairro bem atrás do Sacré Coeur. O melhor para apreciar é andar pelas ruas a pé e por fim sentar-se numa esplanada comendo um macarron com café ou chocolate quente”, conta Andreia. Imortalizada pelo filme da Amélie Poulain, que fica ao norte de Paris, é uma das regiões mais bucólicas e charmosas da cidade por causa de suas ruazinhas arborizadas, artistas de rua, cafés e cabarés.

2. Restaurant La Mosquee

Foto: Hg2 Foto: Hg2

“Um restaurante judeu com culinária típica dos países do Oriente Médio. A comida é ótima, o espaço é lindo e as sobremesas são divinais! Voltarei à França só para ir a este restaurante outra vez”, afirma a turista. Quando o clima está bom, você pode sentar em uma das mesas no jardim. Se estiver frio, tomar um chá no jardim de inverno da patissêrie. Na sala interna, na hora do almoço, o restaurante oferece os pratos tradicionais como tajine e couscous aproximadamente 20 euros o prato.

3. Praça da Bastilha

Foto: Crobard/Fotolia Foto: Crobard/Fotolia

“Da estação de metrô de Bel-Air até à Praça da Bastilha existe todo um percurso que pode ser feito a pé. Lá era uma antiga linha de trem, como deixou de funcionar, aproveitaram o espaço para criar um corredor verde no centro de Paris”, explica Andreia. Quando você está mais ou menos pelo meio do caminho, passa no Jardim de Reuilly. A Praça da Bastilha está localizada no mesmo local onde se encontrava a prisão da Bastilha até o momento de sua destruição, durante a Revolução Francesa de 1789. Ali eram encarcerados os prisioneiros políticos e religiosos.

Essa prisão se transformou no símbolo da opressão, sendo destruída durante a Revolução Francesa. Merece destaque o seu monumento central, a Colonne de Juillet (Coluna de Julho), que foi erguida em homenagem à revolução de julho de 1830. Lá também se encontra o edifício da Ópera da Bastilha e uma parte do Canal de Saint Martin.

4. Bares clandestinos

Foto: 1K Paris Foto: 1K Paris

Atenção: é preciso lembrar que estes bares estão dentro da lei. No entanto chamam-se bares clandestinos porque estão meio escondidos. “É por isso que as pessoas os adoram, é um conceito de um bar num lugar diferente e escondido. Isto é mesmo algo que o típico turista, que vai só conhecer os lugares mais famosos, não vê”, conta Andreia. Ela ainda disse que nunca saberia da existência destes bares, se não tivesse ido à casa de uma prima que viveu a vida toda em Paris.

“Em Paris tem uma pizzaria chamada Da Vito, pizzaria completamente normal com pizzas ótimas! Mas estou falando dos bares. você tinha que entrar na geladeira onde tem todos os ingredientes da pizza se encontram e sair na porta do outro lado. Vai chegar em um espaço com música, bar, sofás, bom ambiente e muita gente bebendo”, contou Andreia.

Andreia conta que o que mais chamou sua atenção foi ver tanta gente em um restaurante tão pequeno e não ver as mesas todas cheias, nem filas de espera. “As pessoas entravam na geladeira para ir para o bar do outro lado, isso é completamente louco!”

5. Catacumbas de Paris

Foto: Vivendo e viajando Foto: Vivendo e viajando

No subsolo de Paris corre uma rede de túneis de extensão desconhecida a 20 metros abaixo das ruas. Parte deles são mapeadas por institutos, parte frequentada por caçadores de novos caminhos e alguns há muito tempo estão abandonados. Em 1785 um trecho de túneis foi destinado a guardar os ossos dos cemitérios que já estavam abarrotados pela cidade. Por anos os ossos foram transferidos durante a noite em uma procissão fúnebre cobertos por uma manta negra e acompanhados de padres entoando cânticos.

No começo foram espalhados de forma desordenada, e mais tarde, Héricart de Thury, o inspetor da Pedreira, resolveu organizar os túneis exatamente para serem acessíveis a visitação, para isso ele dispôs os ossos formando paredes alinhadas. No fim foram levados para as catacumbas cerca de 6 milhões de mortos, mas o percurso que está aberto hoje para visitar é de apenas 2 km, uma parte bem curta na verdade, se comparado à toda a extensão dos túneis.

Opções de passeios diferentes é o que não falta, basta ter vontade e explorar!

Este texto foi escrito por: Gabriel Gameiro

Last modified: julho 14, 2017

[fbcomments]
Avatar
Arquivo