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Freediving com o maior tubarão do planeta!

Redação Webventure/ Mergulho

Os “tubarões baleia” apesar do nome não são mamíferos, são peixes, os maiores tubarões do planeta!

Conhecidos como criaturas solitárias e raramente vistos em grupo, o tubarão vive em águas quentes entre a linha do Equador e o caribe mexicano. Uma área entre Cancun, Isla Mujeres e Holbox, é privilegiada por presenciar até hoje o maior destes encontros e numa área razoavelmente próxima da costa, que permite a atividade de observação.

Foto: Tiago J Silva Foto: Tiago J Silva

Foi para lá que segui, em parceria com a Cancunclass e Ecocolors Tours pude realizar o sonho de mergulhar em apneia com estes gigantes de até 20 metros e 12 toneladas, mas extremamente dóceis, que podem viver até 150 anos.

O período em que se encontram nesta região e no qual é permitido mergulhar vai de maio até setembro, no qual estimam-se que mais de 1400 tubarões cruzem a região.

Não são predadores vorazes, adoram água quente e se alimentam basicamente de plânctons através de sucção e filtro, por isto passam longos períodos na superfície do mar enquanto se alimentam.

Foto: Tiago J Silva Foto: Tiago J Silva

No caminho do hotel para a marina, ponto de partida, vamos recebendo todas as instruções necessárias através de guias altamente qualificados. A embarcação segue com no máximo dez pessoas, separadas em grupos para caírem na água de forma ordenada.

A aventura começa cedo e é preciso ter sorte também! Os tubarões não gostam de tempo chuvoso, quanto mais sol mais alimento para eles, então já viu… Também não é garantido que você conseguirá vê-los, é preciso navegar para águas oceânicas e lá rodar até encontrá-los.

Como a viagem de barco é longa, aproximadamente 20 milhas ou mais, temos um tempo de navegação considerável, então é bom se prevenir com sol e enjoos. Os barcos se comunicam e tentam agilizar a observação e também distribuir os grupos.

Quando finalmente avistamos, foi uma euforia só!

Nesse momento você precisa estar pronto para cair na água. A lancha tenta te colocar na melhor posição possível, mas você precisa ser ágil. A primeira visão debaixo da água é quase que inacreditável, seu formato e cor contrastam com o azul do mar e os raios do sol. O tubarão passa, mas é difícil de acreditar que enfim estou ali ao seu lado.

E lá vem ele… De início parece até um nado tranquilo, mas pela imensa cauda, o nado de nós, pequenos seres humanos é lento, e precisamos de grande maestria para bater as pernas acompanhá-los. Agora imaginem só em apneia? Ou mesmo filmando como meu marido Tiago fez o tempo todo? Ainda bem que os treinamentos de mountain bike serviram para o mergulho.

Foto: Tiago J Silva Foto: Tiago J Silva

Há regras de segurança e proteção destes animais, dentre elas não se pode tocar, nem nadar em frente ou na parte traseira, mas sim lateral e no máximo à três metros de distância.

Cada grupo reveza os mergulhos, mas é preciso estar atento! Em águas oceânicas você acaba vendo mais seres marinhos. Foi o que aconteceu conosco, várias arraias mantas ficaram circulando na área e caímos na água para curtir.

No retorno para Cancun, uma pausa para um almoço a bordo do barco com ceviche e sanduíches na Ilha Mujeres.

Ano que vem tem mais aventura em águas mexicanas!

Este texto foi escrito por: Karol Meyer

Last modified: fevereiro 25, 2017

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