Viajar o mundo gastando pouco ao se hospedar na casa de “estranhos” é a premissa do Airbnb. O aplicativo surgiu em 2008 nos Estados Unidos e não demorou muito para cair nas graças dos brasileiros, para se ter uma ideia, o Rio de Janeiro é o quarto maior mercado mundial do app. Hoje são cerca de 190 países e 65 mil cidades ao redor do mundo onde os aventureiros podem se hospedar.

O aplicativo faz uma verificação de documentos antes de permitir que os usuários interajam entre si. Além disso, é necessário comprovar com outras contas de redes sociais que você é mesmo uma pessoa real. Os telefones e endereços completos só são disponibilizados quando a reserva é finalizada. Antes disso, anfitrião e hóspede acertam os detalhes por meio do chat do próprio app e o endereço dado é aproximado, com a localização do bairro e fotos da fachada e do interior do espaço.

Assim como qualquer outra hospedagem, às vezes dá muito certo, em outras ocorrem alguns problemas. Por isso o Webventure conversou com alguns usuários da plataforma para saber os pontos positivos e negativos, confira os relatos.

Isabela Costa de São Paulo para o Rio de Janeiro

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“A minha experiência com o Airbnb foi inesquecível. Eu nunca tinha ido ao Rio e resolvi passar um final de semana lá no ano passado. No começo eu fiquei meio assim, mas tomei coragem para experimentar a plataforma. O que eu mais gostei é que tudo fica pré-estabelecido, como o horário de chegada e saída, se vai ter café da manhã ou não, o que pode usar, enfim, tudo; isso é um ponto positivo para não ter surpresas ao chegar ao destino, ‘o combinado não sai caro’ e você não cria expectativas falsas. Eu lembro que na época, meu maior receio era a questão da segurança, vai que eu chegasse ao lugar e não fosse aquele que contratei, que o anfitrião não fosse uma pessoa realmente receptiva. Mas no final deu tudo certo. Podia ter dado errado? Podia! Só que se eu pensasse muito isso, nunca iria conhecer a cidade maravilhosa”, conta.

Carlos Mauricio de Curitiba para Florianópolis

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“A experiência mais legal foi uma viagem para Floripa, mas não foi a única, já fiz várias e todas foram ótimas. Nunca tive problema algum com as locações. Depois que descobri o Airbnb passei a viajar mais, porque antes eu achava um pouco absurdo só ter opção de ficar em pousadas e hotéis, onde nem sempre o preço é acessível. O único ponto negativo que eu vejo é no app: nem sempre o imóvel anunciado está disponível, mesmo constando disponibilidade no sistema, talvez porque os proprietários não atualizam sempre”.

Marília Tâmisa de São Paulo para Jundiaí

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“Aluguei uma casa inteira em Jundiaí para passar o final de semana com a família, tratar com o proprietário foi tranquilo e a plataforma é bem prática para o pagamento. Ao chegar lá a casa era boa, mas a piscina estava completamente verde. Chegamos de manhã e o rapaz pra manutenção só foi à tarde, perdemos um dia de piscina. Fora isso foi tudo bem, conforme o anunciado. Quando me perguntam se eu usaria de novo, eu digo que sim, porque para mim foi um problema pequeno, pode acontecer com qualquer um. Pelo custo-benefício compensa porque são várias opções para todos os públicos e bolsos”.

Fábio Gomes de São Paulo para Chicago

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“Utilizei em 2014, quando a ferramenta era um pouco menos difundida. Lembro também de ter usado como alternativa de hospedagem em um local que estava completamente cheio e inflacionado no período: Chicago, durante o final de semana da Maratona, que é uma das maiores do mundo. Consegui uma hospedagem mais barata e muito bem localizada, mas hoje sei que não é mais tão acessível, e os preços estão compatíveis aos hotéis. Durante cinco dias vivemos eu e minha namorada (atual esposa) no apartamento de dois franceses, estudantes da universidade local e que tinham um quarto com banheiro a compartilhar. Foram muito receptivos e atenciosos, porém, de certa forma sentimos como se estivéssemos invadindo a rotina deles. Os horários de turistas contrastavam com os horários dos estudantes baladeiros. Mesmo eles sendo muito educados, era meio inevitável que não fizessem barulho em sua própria casa. Foi tranquilo porque estávamos de férias, no fim das contas. Mas não é aquela experiência 100% confortável, especialmente viajando em casal”.

Este texto foi escrito por: Carolina Abrantes

Last modified: setembro 4, 2017

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