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A Adventure Fair na visão de dois internautas

Redação Webventure/ Balonismo, Biking, Canoagem, Corrida de aventura, Expedições, Mergulho, Montanhismo, Offroad, Outros, Parapente, Páraquedismo, Rafting e canoagem, Trekking, Vela, Voo Livre

Internauta Fernando Mechi no estande do <b><i>Webventure</i></b>. (foto: Jorge Nicola / Webventure)” /><br /> Internauta Fernando Mechi no estande do <b><i>Webventure</i></b>. (foto: Jorge Nicola / Webventure)</div> <p><i>Para agitar um pouco mais o ambiente da Adventure Fair e trazer uma visão diferenciada sobre o evento encerrado no último domingo, o </i><b>Webventure</b><i> realizou a promoção “Internauta-Repórter”. O músico Heuston Carmona e o empresário Fernando Mechi foram os sortudos que ganharam um convite vip para a feira e deram um giro pela Bienal do Ibirapuera acompanhados da nossa reportagem. Nossa missão era captar as impressões deles e registrar aquilo que mais lhes chamasse a atenção pelos três pavilhões. Confira o resultado!</i></p> <p><b>Paixão por aviões</b> – No sábado, foi a vez de Heuston Carmona, mais conhecido como Neno Gomes. Ele é músico por profissão, mas sua maior paixão é o céu. Faz sete anos que ele voa de ultraleve. Em 2000, pilotou de São Paulo (SP) até a cidade de Paulo Afonso, na Bahia. Aficionado por avião, lamenta o fato de não ter tido contato com a modalidade mais cedo, o que o impossibilitou de trabalhar nessa área.</p> <p>Amante dos simuladores de vôo, admitiu ter perdidos muitas e muitas horas na frente do computador, realizando viagens virtuais. Tudo ligado à aviação o agrada. “O aeromodelismo também é uma perfeição”.</p> <p>Claro que passeando pela Adventure Fair, o setor de esportes aéreos, localizado logo no piso de entrada (o terceiro) foi o que mais lhe chamou a atenção. Entre muitos lançamentos e acessórios interessantes, pedimos para que nosso internauta-repórter fizesse comentários sobre o que via nos corredores da Bienal. “O GPS é um equipamento muito interessante, mas o pessoal acostuma com ele e não sabe usar um mapa, que é mais confiável”, disse em relação ao aparelho que traça coordenadas geográficas. “Na viagem que fiz a Paulo Afonso utilizamos dois GPSs, mas sempre confirmando as coordenadas no mapa.”</p> <p>Já no setor de off-road, quando viu um quadriciclo em exposição, Neno comentou: “Esse sim é muito difícil de pilotar. É muito complicado, totalmente diferente”. Ele também mostrou o encanto que tem pelo jipe Troller. “É incrível a agilidade dele, o que pega é o preço”.</p> <p><b>Amyr Klink</b> – Conversa vai, conversa vem, Neno admitiu ser fã do navegador Amyr Klink e disse que leu todos os seus livros. “Ele é um cara teimoso que nem eu, mas ele tem uma coisa que eu não tenho: paciência”, completou. “Quando ele diz que vai fazer algo ele faz, e faz bem feito”, disse, demostrando admiração. Um lugar que Neno gostaria muito de conhecer é a Antártica, o que deve ser influência do maior navegador solitário do Brasil.</p> <p>Entre tantas atrações da feira sempre existem aquelas com as quais não nos identificamos. Uma atividade que Neno não gosta é o rapel técnica de descida na escalada na qual a pessoa fica pendurada numa corda. “Não vejo graça nesse negócio”, comentou. Já a prática que mais o impressiona é a corrida de aventura. “Acho o Eco-Challenge uma loucura. O cara tem que ser louco”, indignou-se.</p> <p>Concluindo o passeio pela Adventure Fair, Neno deixou sua impressão final. “A feira mudou bastante da última vez que eu vim, há dois anos. A área de ecoturismo está muito completa, com muita procura. Só senti falta de esportes como skate e patins, que eu pensei que fosse encontrar alguma coisa, mas sei que eles não se encaixam muito no foco de esportes de aventura”.</p> <p>Apaixonado por esportes de aventura, Fernando Augusto Mechi se encantou com os estandes espalhados pelos três pisos da Bienal do Ibirapuera, onde foi realizada a Adventure Fair. No domingo, a convite do <i><b>Webventure</b></i>, ele teve entrada vip e foi o <i>Internauta-Repórter</i> do site.</p> <p>Com a experiência de quem esteve em todas as edições da feira, Fernando identificou com facilidade as novidades de 2003. “Essa cadeirinha aqui é lançamento”, garantiu o empresário e estudante de Direito, que tem 26 anos. Ainda circulando pelo setor de equipamentos (segundo piso), ele percebeu que “também apareceram muitas mochilas de hidratação neste ano”.</p> <p>Fernando pode ser considerado um viciado em esportes não-convencionais. Já praticou rafting, trekking, montanhismo e canionismo. Mas não é só. Quando não tem a oportunidade de estar em ação, ele procura saciar sua vontade lendo a respeito ou indo a exposições.</p> <p>“Eu costumo vir à Adventure Fair pelo menos três vezes em cada edição”, afirma. “Me divirto muito e considero um ótimo programa de domingo”, acrescenta Fernando, que ficou pouco mais de uma hora mostrando as coisas que mais lhe chamaram atenção.</p> <p><b>“Chocante!”</b> – O que mais impressionou Fernando na Adventure Fair 2003 foi a exposição de fotos “A Ferro e Fogo”, de Araquém Alcântara. “Essas fotos são muito show. Além da beleza, elas passam uma mensagem forte de que ou você cuida ou então…”.</p> <p>A primeira seqüência de imagens revelava a natureza maravilhosa do Brasil, com fauna e flora praticamente intocáveis. Já nos últimos corredores da exposição, Araquém apresenta fotos de queimadas e de cidades urbanizadas, sem qualquer sinal de verde. “Você acaba fazendo uma reflexão”, comentou o “Internauta-repórter”. Uma das mensagens estampados nas paredes da exposição dizia que, enquanto estávamos lendo aquele texto, o equivalente a dois campos de futebol havia sido queimado na floresta amazônica.</p> <p>Fernando também teve a oportunidade de conhecer todos os detalhes do caminhão que o alpinista Waldemar Niclevicz vai levar na próxima expedição, o “Projeto Mundo Andino”. E nesse tour pelo veículo exposto na feira o <i>Internauta-Repórter</i> teve como “guia” o próprio Niclevicz.</p> <p><b>Mais atrações –</b> Em cada novo piso, Fernando encontrava alguma coisa para admirar. A barraca que pode ser montada em cima do jipe, a área aberta a visitantes para mergulho, a exposição de ultraleves e as lojas de equipamentos de trekking e montanhismo. Tudo o agradou.</p> <p>“Este segmento de barraca em cima do automóvel é bem legal”, opinou. “O custo-benefício do ultraleve também é interessante. Ele custa R$ 30 mil e te permite fazer uma série de coisas. Se tivesse dinheiro, compraria na hora.”</p> <p>Para finalizar, Fernando visitou a área de ecoturismo e fez uma constatação animadora. “A cada ano são mais expositores. E o segmento de turismo que aqui está tem operadoras de quase todos os estados do Brasil”, conclui o rapaz, que pretende viajar para o Jalapão (TO) em breve. </p> <p><strong><em>Este texto foi escrito por: Camila Christianini e Jorge Nicola</em></strong></p> <div class=

Last modified: novembro 18, 2003

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