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O escalador, velejador e fotógrafo da Volvo Ocean Race

Redação Webventure/ Fotos online, Montanhismo, Vela

Oskar Kihlborg (foto: Arquivo Pessoal)
Oskar Kihlborg (foto: Arquivo Pessoal)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – O sueco Oskar Kihlborg assina a maioria das fotos que o mundo inteiro vê desta edição da Volvo Ocean Race. O fotógrafo oficial da prova se especializou em vela por acaso, há dez anos atrás, e tem no currículo duas das mais extremas experiências em aventura: chegar no topo do Everest e dar a volta ao mundo na Volvo Ocean Race.

“Gosto de fotografar desde os dez anos de idade, mas a aventura me colocou na fotografia profissional”, disse. Na falta de um fotógrafo que tivesse condições de acompanhá-lo em suas aventuras, o sueco se especializou na profissão.

Kihlborg escalou o Everest em 1990, fez parte da primeira expedição sueca bem sucedida na montanha. “Também já cheguei ao topo do Lhotse (8.501 metros) e tentei escalar o K2, mas não cheguei no cume”, contou.

Da montanha para água – Dois acontecimentos fizeram o sueco largar a vida de alpinista de altas montanhas e partir para uma vida alternativa, no caso, fotógrafo de vela. “Em 1996 aconteceram duas coisas, ganhei um filho e perdi vários amigos naquela temporada trágica no Everest. Então eu parei de escalar altas montanhas”, disse.

Antes disso, porém, o fotógrafo teve o primeiro contato com uma regata extrema. “Em 1993 fui convidado por uma equipe sueca a dar a volta ao mundo da Whitbread [que depois passou a chamar Volvo Ocean Race], não por ser um bom velejador, mas por conseguir fazer fotos e vídeos em ambientes extremos”, lembrou.

“Depois, em 1997 atravessei o Atlântico em um veleiro de 80 pés. Na ocasião, pegamos ventos de 85 nós. Tenho uma foto com os mostradores marcando 72 nós. Nessa hora fiquei bem feliz de ter mais 14 velejadores profissionais bem competentes comigo”, brincou.

Essa é a terceira vez de Kihlborg no Rio de Janeiro. Na edição passada da Volvo, ele fotografou para a equipe SEB. “Também fiz uma Cape-Rio, que parte da Cidade do Cabo na África do Sul. Aqui é muito bom, tem facilidades tanto para velejar como para escalar”, concluiu o fotógrafo.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: março 31, 2006

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