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Trilhas Ilha Grande – nível básico

Redação Webventure/ Trekking

Janela do Lazareto  antes um reduto de quarentena e depois um presídio (foto: Arquivo Pessoal/ José Bernardo)
Janela do Lazareto antes um reduto de quarentena e depois um presídio (foto: Arquivo Pessoal/ José Bernardo)

As informações para a elaboração do guia de trekking básico da Ilha Grande foram fornecidas por José Bernardo, autor do livro Caminhos e Trilhas da Ilha Grande, que está à venda nas livrarias e lojas virtuais. Para entrar em contato com o autor, acesse www.jbtravessia.blogspot.com.

Uma das mais belas ilhas do Brasil, a Ilha Grande, localizada na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, no município de Angra do Reis, oferece aos excursionistas uma das mais espetaculares trilhas de longo curso do país.

Quantidade de trilhas Duas, com diversas ramificações
Taxa de Acesso Não possui
Orientação As trilhas possuem placas de sinalização no início
Dificuldade As trilhas mesclam terrenos planos, com leves aclives e declives
Possui rios e cachoeiras Sim
Locais para camping Sim, no Abraão
Tempo de Duração Possui trilhas de 30 minutos a 2 horas
Quilometragem Possui trilhas de 2,0 km e 2,5 km
Telefone de Contato (21) 2223-1500 (Instituto Estadual de Florestas, responsável pelo Parque Estadual da Ilha Grande)
Guia local Sim. (24) 3361-5516, falar com Paes
GPS da Ilha Grande 23º 08′ 21,91”S 44º 10′ 05,93”W
Segurança Sim. Há uma base da polícia na ilha

Histórico – A deslumbrante beleza das suas praias, cachoeiras, rios e a Mata Atlântica que recobre suas montanhas, transformam esta ilha num verdadeiro jardim do Éden. O nome diz pouco ao seu gigantismo; afinal é uma colossal ilha de formação ígnea (a terceira do Brasil), com cerca de 193Km2 de área e aproximadamente trinta quilômetros de comprimento por 12 de largura. Nos seus 155 quilômetros de litoral estão distribuídas 106 praias, sete enseadas e dezenas de vilarejos. O ponto culminante é o Pico da Pedra D’água, com 1.038 metros de altitude, seguido do Bico do Papagaio, com 985 metros.

Apesar de ter sido palco de um presídio de segurança máxima, a Ilha Grande conseguiu resgatar sua verdadeira vocação para o ecoturismo. Suas matas guardam vestígios de um passado algoz e ao mesmo tempo glorioso. Por quase toda a ilha é possível se deparar com ruínas das antigas fazendas do tempo do Império; casas grandes e senzalas, cemitérios centenários, igrejas, cavernas para abrigar escravos, caminhos de pedras, além dos vestígios de civilizações indígenas.

Por estar localizada entre o Porto de Parati e o do Rio de Janeiro, por onde as naus e caravelas abarrotadas de ouro e pedras preciosas passavam rumo à Europa, a Ilha Grande foi freqüentemente assediada por piratas que usavam suas enseadas como refúgio e ponto estratégico para interceptar as naus portuguesas. Documentos históricos confirmam esses episódios, assim como várias lendas de tesouros que foram deixados por eles em alguma praia e que estão por lá guardados até hoje. Alguns piratas até deram nomes às localidades, como é o caso da Ilha de Jorge Grego e da Vila do Abraão. Ninguém sabe ao certo se o nome Abraão deriva do aumentativo da palavra abra que quer dizer pequena enseada ou se do ex-pirata de nome Abraham Cocke, que viveu por lá no Século XVII fazendo reparos em naus e caravelas.

Trilhas – A volta completa em torno da Ilha Grande dura em média sete dias de caminhada, além de um trecho em que o excursionista terá que fazer de barco, por tratar-se de uma Reserva Biológica. Entretanto, não é necessário fazer uma expedição completa no entorno da ilha para se sentir na pele de um Indiana Jones. Do Abraão, é possível ter acesso por barco ou a pé a inúmeros paraísos; alguns tão incríveis e belos que nos fazem voltar muitas vezes para confirmar se foi sonho ou realidade tudo que foi visto e sentido. Prova disso é conhecer a Lagoa Azul, o Farol dos Castelhanos, a Praia de Lopes Mendes, de Dois Rios, do Caxadaço, a Cachoeira da Feiticeira, subir o Bico do Papagaio, Parnaioca, Freguesia de Santana, Saco do Céu, Aventureiro; além de ruínas históricas, cavernas, rios, cachoeiras, figueiras gigantescas e mirantes com visuais estonteantes.

A maioria das trilhas exige um bom condicionamento físico, pois quase sempre entre uma praia e outra temos um morro para subir e descer. Entretanto, há caminhadas mais planas que nos levam sem tanto esforço às inúmeras praias que são verdadeiras jóias desse imenso tesouro, como é o caso da Praia do Abraãozinho e da Praia Preta, que em poucos minutos de caminhada é possível alcançá-las. Para os mais preparados, verdadeiras expedições podem ser feitas em até três dias de caminhada.

Tipo de terreno Maior parte de areia, com alguns trechos na mata
Orientação Há uma placa de sinalização no início
Dificuldade Na parte final da trilha apresenta um leve aclive e declive
Possui rios Sim
Locais para camping Só no Abraão
Tempo de Duração 40 min
Quilometragem 2,5 km
Altitude O ponto mais baixo está ao nível do mar e o mais alto a 50 metros
GPS Início da Trilha 23º 08’ 21,91”S 44º 10’ 5,93”W
GPS Fim da Trilha 23º 08’ 9,91”S 44º 09’ 8,25”W
Recomendações Levar repelente
Segurança Não existem relatos de assaltos nas trilhas

Abraão – Ao sair do Abraão, siga à direita por uma rua de paralelepípedos (Rua da Praia) até passar por uma ponte. Logo após a ponte, à direita, fica o Jardim Buganville com suas lojas de artesanato, de equipamentos para mergulho, mini-mercado, restaurantes e belas pousadas. É uma boa opção seguir por esta rua se você não quiser molhar os pés num riacho que faz fronteira com a Praia do Abraão e a do Canto. Você também pode seguir em frente, passar pela sorveteria, farmácia, padaria e restaurantes. Assim que surgir uma rua à direita, siga por ela até o final. Ao chegar à Rua Getúlio Vargas, siga à esquerda e passe sobre uma ponte até chegar às areias da Praia do Canto.

Praia do Canto – Em suas águas calmas e transparentes é comum nadarmos entre tartarugas, arraias, estrelas do mar, corais, algas e peixes ornamentais. Entretanto, a quantidade de barcos por lá ancorados às vezes não anima a um mergulho mais demorado. Porém, o que mais chama a atenção são os atrativos na areia que podem retardar bastante a caminhada. Os bares rústicos que oferecem saborosos pratos à base de frutos do mar, cerveja gelada e cachaça da boa, costumam fisgar os mais desatentos.

Mas você pode deixar para relaxar o espírito quando voltar e, à sombra de uma amendoeira na areia, saborear um delicioso peixe da Ilha com o mar beijando os pés cansados e calejados da caminhada. Portanto, siga caminhando pela areia passando em frente a diversas pousadas até chegar ao final da praia, onde há uma placa de sinalização (T10), que indica Abraão Pouso.

Siga a trilha que começa com uma subida suave e passa à direita de uma casa. Quando começar uma curva para a direita, você avistará a Praia da Júlia já bem próxima. Ao chegar numa bifurcação, onde tem uma cabine de telefone (orelhão), siga à esquerda na direção da praia. A trilha que segue em frente vai dar na Praia Grande das Palmas.

Praia da Júlia – Apesar de pequena, é uma praia muito freqüentada, não só por suas águas transparentes, mas pela tranqüilidade. Depois de atravessar a areia, siga a trilha que sobe por entre pedras e cruza um trecho de mata até chegar numa praia que é um encanto.

Praia da Biquinha – É uma praia pequena, que na maré cheia costuma desaparecer e, para fazer jus ao nome, bem no meio da praia existe um cano que canaliza a água de um riacho e forma uma deliciosa e refrescante bica. Antes de seguir caminho observe se não está esquecendo nada sobre as pedras. A trilha sobe alguns degraus e passa ao lado de um Resort (à direita) e com um minuto de caminhada você chega numa praia um pouco mais extensa que as últimas que você palmilhou. Por isso o nome…

Praia Comprida – Tão comprida que você não terá que ir até o final da praia para alcançar a trilha para o Abraãozinho. Fique atento a uma trilha cimentada que sobe à direita de uma casa. Depois de uma curva para a esquerda, ela ficará calçada por raízes e pedras. Neste trecho uma gigantesca figueira chama a atenção.

Ao chegar numa bifurcação à esquerda você terá duas opções: seguir em frente e não conhecer a Praia da Crena, ou descer por esta trilha e tirar belas fotos. O mar é tão parado, que parece um espelho a refletir o verde das matas e o profundo azul do céu. Sem falar nas estrelas do mar que habitam seu fundo.

Praia da Crena – Para conhecê-la siga a trilha da esquerda descendo até chegar às alvas areias dessa encantadora praia. Para seguir na direção do Abraãozinho, você não precisa retornar pelo mesmo caminho, siga uma trilha que começa no meio da praia subindo por entre a mata.

Ao alcançar a trilha principal siga à esquerda. Logo você irá passar por entre cercas de arame e verá à direita o terreno de uma casa. Mais à frente a trilha irá se transformar numa escadaria até chegar à estonteante praia do Abraãozinho.

Praia do Abraãozinho – Por seu encanto, é uma das praias mais freqüentadas do Abraão. O mar transparente, os costões de deixar qualquer um hipnotizado de barriga para baixo flutuando sobre corais e entre magníficos seres marinhos, além dos bares tradicionais comandados por nativos da praia e que oferecem delícias indescritíveis, vão deixar você sem vontade de voltar.

Mas não se preocupe em passar dos limites, pois na praia há serviço de táxi-boat e você poderá voltar ao Abraão com chave de ouro. O diamante ficará para quem voltar sobre os mesmos passos.

2 – Abraão – Aqueduto

Tipo de terreno Maior parte por terra, com alguns trechos na mata
Orientação Há uma placa no início da trilha
Dificuldade Na parte final da trilha apresenta um leve aclive
Possui rios Sim
Locais para camping Só no Abraão
Tempo de Duração 1 hora
Quilometragem 2 km
Altitude O ponto mais baixo está ao nível do mar e o mais alto a 50 metros
GPS Início da Trilha 23º 08’ 21,91”S 44º 10’ 05,93”W
GPS Fim da Trilha 23º 07’ 44,98”S 44º 11’ 24,99”W
Recomendações Levar lanche; é proibido subir no alto do aqueduto; essa trilha tem o acesso proibido após as 17h
Segurança Não existem relatos de assaltos nas trilhas

Abraão – Este percurso é conhecido como Circuito do Abraão (T1). Ao sair da praça principal junto ao cais, siga à esquerda e passe em frente ao DPO (Departamento de Polícia Ostensiva). Logo após o DPO, você verá um prédio antigo que é a Sede do IEF (Instituto Estadual de Florestas). Lá você poderá conhecer a maquete da Ilha Grande a qual nos dá uma visão panorâmica surpreendente da Ilha.

Siga a rua que acompanha a praia, logo você passará em frente a uma praça onde fica uma escola. Depois de uma vila de casas, uma delas transformada em pensão, você chega a uma ponte com duas pilastras de pedra servindo de portal. Logo após a ponte surge uma trilha que sobe à esquerda.

Como se trata de um circuito, você tanto pode subir por essa trilha como seguir em frente pela estrada. Prefira seguir pela estrada e passar primeiro pela Praia Preta e as Ruínas do Lazareto. Caso você queira ir diretamente ao Aqueduto ou para a Cachoeira da Feiticeira, siga pela trilha à esquerda.

Ao seguir pela estrada de terra, ladeada por eucaliptos, a visão do Abraão se tornará cada vez mais cheia de detalhes. O mar verde transparente, com diversas pedras que formam pequenas ilhas ajardinadas de algas, muitas vezes tira o caminhante da trilha e o lança de cabeça nas profundezas de um cristal líquido cintilante de vidas marinhas.

Se você resistiu a montar num cavalo-marinho e seguiu pela estrada, logo após uma curva à esquerda você verá uma pequena praia cercada de imensos blocos de pedra. Para ter acesso a ela, desça por uma trilha bastante precária à direita. Seguindo em frente, logo numa outra curva à esquerda, surge uma trilha que desce à direita na direção de uma curiosa praia.

Praia Preta – Parece coisa de outro mundo. A areia é preta e, segundo dizem, é medicinal e mágica. Não há dúvida de que a areia monazítica tenha suas radiações e, por conta disso, merece nossa exposição.

Caminhando para a esquerda, se chega a um rio que antes de desembocar no mar forma uma lagoa irresistível. Do outro lado desse rio é fácil percebermos as ruínas de uma antiga construção sendo engolida por esquálidas raízes.

Para chegar lá, você tanto pode atravessar as águas, como voltar à estrada e seguir até passar a ponte que cruza esse rio. Depois da ponte, siga à direita margeando-o e que passa ao lado das ruínas.

Ruínas do Lazareto – A primeira visão do seu interior nos é dada por uma janela gradeada, de onde vemos um recinto nada agradável, mas que ao mesmo tempo nos encharca de curiosidade e sentimentos. Na entrada seguinte, temos então uma visão do horror que viveram os que naquelas masmorras um dia habitaram. Nas portas das celas, hoje sem as grades, ainda é possível vermos nas suas bases um desvão por onde eram passados os pratos com comida aos presos.

Entretanto, antes de ser presídio, o Lazareto foi um hospital de quarentena. No final do século XIX, época em que a Europa sofria uma grave epidemia provocada pela terrível Cólera morbus, o receio de que a peste pudesse também entrar no Brasil fez com que fosse criado o Lazareto para acolher os imigrantes que chegavam com suspeita da doença.

A obra foi concluída em 1886, mas seu funcionamento durou pouco, pois um congresso de sanitaristas, do qual participou o Dr. Oswaldo Cruz, sugeriu a desativação dos lazaretos, já que não impediam a disseminação da terrível doença. Mesmo assim, ele passou por uma reforma em 1889, época em que foi construído um aqueduto.

Em 1902, por ser pouco usado, passou a ter a função de presídio. Os primeiros presos foram os líderes da “Revolta Armada”, como o imortal Origenes T. Lessa, que participou da Revolução Constitucionalista.

Com a construção da Colônia Penal de Dois Rios, os presos políticos foram transferidos do Lazareto, que passou a funcionar como presídio para presos comuns, os chamados “desocupados” ou “vadios”.

Demolido em 1954, restam hoje apenas as ruínas da parte subterrânea, onde ainda é possível vermos as paredes borradas por grafite que se misturam aos extintos vestígios das mensagens deixadas pelos presos.
“Maria, a sodade é poca, mas é todo dia…”

De volta à estrada, siga para a direita e dobre na primeira trilha que surgir à esquerda subindo. Depois de alguns metros de subida, logo que avistar as ruínas de uma casa à direita, fique atento a uma bifurcação que irá surgir à esquerda e desce na direção de um rio (o mesmo rio que desemboca na Praia Preta).

Desça por essa trilha para chegar à base do aqueduto. Caso você note que chegou em cima do aqueduto, volte até encontrar a trilha que desce na direção do rio.

Aqueduto – Na base do aqueduto, você poderá ler numa placa um pouco da história desse monumento faraônico, construído a mando do Imperador Dom Pedro II e que servia para abastecer de água o Lazareto.

A trilha que segue em frente e passa sob o aqueduto, é a trilha que vai para a Cachoeira da Feiticeira e o Saco do Céu (T2). Olhando à esquerda, você verá um rio que desce sobre uma pedra lisa e que serve de escorrega até um poço mais em baixo.

Poço do Aqueduto – Siga na direção do rio e passe sobre as pedras com cuidado para não escorregar. Aliás, escorregar é uma das diversões desse altar, mas se você não tiver essa coragem, desça até o poço é se delicie de sua água pura que nasce na base do Bico do Papagaio.

Mirante do Aqueduto – O próximo altar não está longe de seu alcance. Depois de atravessar o rio, siga a trilha até passar ao lado de uma pedra bem grande à esquerda. Não siga a primeira trilha que aparece para não ter que escalaminhar a pedra, ande mais alguns metros até encontrar uma segunda bifurcação à esquerda. Esta é mais plana e do alto da pedra temos uma visão das matas do entorno e parte do mar.

Ao sair do mirante, siga a trilha principal à esquerda, que neste trecho é bem ampla por alguns metros. Logo que começar a descer, fique atento para uma trilha que irá surgir à esquerda.

Mirante da Praia Preta – Esta trilha, durante alguns metros atravessa o mato e se divide em diversos atalhos. Qualquer um proporciona uma fantástica e impressionante visão da Enseada do Abraão com suas ilhas, praias e serras.

De volta à trilha principal, fique atento a um portão à direita com uma casa no alto. Nesta casa você poderá saborear um delicioso caldo de cana com pastel frito na hora e com um outro ângulo de visão da Enseada do Abraão.

Ao final da descida, você chega na estrada de chão bem junto à ponte. Siga para a direita se você quiser retornar ao Abraão.

Como chegar em Ilha Grande – Só é possível chegar à Ilha de barco. Para quem vem de São Paulo deve pegar a Rodovia Ayrton Senna até Mogi das Cruzes (44 km), depois a Rio-Santos (BR-101) até Angra dos Reis, num total de 310 km. Para quem vem do Rio de Janeiro é necessário pegar a Rio-Santos (BR-101) até Mangaratiba (aproximadamente 90 km), ou percorrer mais 50 km até Angra dos Reis. Em Angra há barcas que fazem a travessia diariamente para a Vila do Abraão, o principal porto da Ilha Grande, com duração de aproximadamente 1h30.

A empresa que opera as balsas é a Barcas SA e os horários são: segunda à quinta às 15h30, sexta-feira às 15h30 e aos sábados domingos e feriados às 13h30. Também saem barcas de Mangaratiba para o Abraão, todos os dias às 8h; com exceção de sexta-feira que sai uma barca extra às 22h. Nos dias de semana a passagem Angra/ Abraão custa R$ 5,25 e a passagem Mangaratiba/ Abraão custa R$ 5,35. Aos fins de semana o valor sobe para R$ 18. Os horários e preços estão sujeitos à alteração, para informações atualizadas ligue para 4004-3113 (não é necessário código DDD), ou acesse www.barcas-sa.com.br.

As informações para a elaboração do guia de trekking básico da Ilha Grande foram fornecidas por José Bernardo, autor do livro Caminhos e Trilhas da Ilha Grande, que está à venda nas livrarias e lojas virtuais. Para entrar em contato com o autor, acesse www.jbtravessia.blogspot.com.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda

Last modified: dezembro 17, 2006

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