Foto: Pixabay

São Paulo tem novo recorde de voo livre cross country

Redação Webventure/ Voo Livre

David percorreu 273 quilômetros em 5 horas (foto: Divulgação / David Brito Filho)
David percorreu 273 quilômetros em 5 horas (foto: Divulgação / David Brito Filho)

Na última terça-feira (18) o recorde paulista de voo livre foi quebrado por David Brito Filho. Em cinco horas ele percorreu 273 quilômetros entre as cidades de Santo Antonio da Alegria e Mogi das Cruzes, em São Paulo.

A marca foi alcançada na modalidade de voo cross country com decolagem em rampa, na qual se atravessa grandes distâncias sem auxílio de reboque para sair do solo. O piloto responsável pelo feito é membro da equipe Timão nas Alturas, com patrocínio do Corinthians e da Oakley.

Havia dez anos que o recorde anterior de 245 quilômetros, alcançado por Nenê Rotor (Alvaro Figueiredo Sandoli, cinco vezes campeão brasileiro de asa delta), não era batido. “Desde o ano passado eu comecei a perseguir esse objetivo e fiquei monitorando as condições do clima nessa cidade”, contou Brito Filho.

Quando o piloto viu a previsão do tempo para terça-feira, largou o trabalho e a faculdade, e foi direto para Santo Antonio com o apoio da namorada. “Foi exatamente como estava previsto”, comemorou. A velocidade média foi de 75 quilômetros por hora, com máxima de 113, e a altitude final do voo alcançou 3.600 metros.

Apesar do sucesso, ele não conseguiu cumprir 100% do planejamento. “Eu queria ter pousado na praia de Juqueí, que daria 330 quilômetros”, explicou o novo recordista de São Paulo.

Muitos dos pontos de decolagem para voo livre no Brasil se encontram em locais com baixa elevação. No caso da rampa em Santo Antônio da Alegria, são apenas 200 metros de altitude, o que requer cuidado na hora de sair do solo. “Era para eu ter decolado as 11h30, mas acabei atrasando uma hora para ter as condições ideais de vento”, explicou.

Logo após bater o recorde, o piloto já planeja a próxima etapa, saindo da mesma rampa de decolagem, com destino à região de Presidente Prudente. Porém, Brito Filho sabe que pode ter de esperar mais um ano. “O intervalo de final de inverno para primavera tem uma janela de voo muito boa, aí chove por duas e três semanas. Depois as condições melhoram, mas não fica tão bom”, avalia.

Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi

Last modified: setembro 20, 2012

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure