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Peru, o destino dos aventureiros

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O contumaz viajante é rico: seu maior bem é pessoal e intransferível, que é a experiência de estar em contato novos lugares, culturas e realidades. Quer patrimônio maior do que esse? Alguns destinos, no entanto, oferecem uma vivência única, seja por sua paisagem, história e cultura.
O Peru é um desses pedaços mágicos do planeta. Destino para aventureiros, exige muita disposição para aproveitar todos os seus destinos. Entre eles está Cusco, uma simpática cidade que parece não ter sido impactada culturalmente: suas construções são antigas e o povo ainda mantém suas tradições: a maioria das mulheres, por exemplo, usa várias camadas de saias e vestuário colorido, característica predominante da cultura peruana. Por lá há hospedagens de diversos perfis. Se você quer economizar e conhecer gente nova, fique em um hostel: os quartos são compartilhados com outros viajantes e toda noite tem uma festa diferente.

Ollantaytambo, o Vale Sagrado dos Incas

Vista do alto do Vale Sagrado dos Incas. Foto: Amanda Preto Vista do alto do Vale Sagrado dos Incas. Foto: Amanda Preto

O destino é pertinho da cidade de Cusco: ao desembarcar por lá, o pessoal local ensinam como produzir algumas joias em prata, e até a diferenciar a prata real da réplica. Além disso, o Vale Sagrado é incrivelmente belo e desafiador prepare-se para muitas subidas. Vale a pena, pois os guias conduzem os turistas a uma viagem no tempo, e falam inglês e espanhol. Por Ollantaytambo também é possível ir até Aguas Calientes, a cidade onde os turistas aportam para chegar a Machu Picchu.

Machu Picchu

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O ponto mais conhecido do Peru é também um dos mais marcantes. Possui uma atmosfera diferente e carregada de significado, já que foi uma das moradas do império inca. Vale a pena chegar cedinho, pois é bem disputado pelos viajantes. Prepare-se para passar o dia lá, a região é imensa e leva tempo para explorar cada pedacinho. Vista roupas confortáveis e um bom tênis, pois Machu Picchu é essencialmente subidas e descidas. Por lá há vários guias, que você pode fechar na hora o tour, ou então em uma agência da cidade onde estiver (é possível comprar pacotes de visitação em algumas hospedagens, inclusive).

Lhamas são ótimas anfitriãs de Machu Picchu. Foto: Amanda Preto Lhamas são ótimas anfitriãs de Machu Picchu. Foto: Amanda Preto

Vale investir na visitação guiada, porque há muito a ser aprendido sobre a história do lugar. E não se assuste: é bem provável que você se depare com uma lhama passeando por lá: tem um monte delas que vivem no local e são muito dóceis. Dá até para arriscar uma selfie.

Ilhas no entorno do lago Titicaca

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O lago Titicaca tem uma vista esplêndida: azul, límpido e também um dos mais altos do mundo. Ele é literalmente o divisor de águas entre o Peru e a Bolívia, e está dentro de uma região desértica e árida e no topo da maior cordilheira das Américas. As águas do Titicaca banham pontos que precisam estar no seu checklist de viagem: a cidade de Puno (considerada a capital folclórica do Peru), e as ilhas de Uros, Taquille e Amantani. A peculiaridade dessas ilhas é o povo, que vive como seus antepassados até hoje, mantendo as tradições de vestuário colorido (cada cor tem um significado e representa um status), matrimônio, que acontece precocemente, entre outros. O passeio começa na ilha de Uros, que é minúscula e dá para ser explorada rapidamente. Lá, os moradores andam descalços e moram em casas de palha. Todos eles são muito hospitaleiros e incentivam as pessoas a conhecer seus lares, e tirar fotos vestidas como os nativos. A passagem por lá é bem rápida e o transporte é feito com barco. A próxima parada é Taquille: tour longo, cansativo e inesquecível. A ilha é belíssima e repleta de subidas. Adendo importante: vá com roupas de inverno, pois, apesar do sol forte, a ventania é gelada por conta do lago.

Por-do-sol em Amantani. Foto: Amanda Preto Por-do-sol em Amantani. Foto: Amanda Preto

Os guias explicam cada detalhe do local, e cada característica dos hábitos da região. A próxima parada é a ilha de Amantani, onde é possível pernoitar os turistas ficam na casa dos moradores da ilha, o que gera um intercâmbio cultural muito interessante. Primeiro, porque você está inserido em uma comunidade totalmente distinta do restante da civilização, que cultua hábitos milenares. A refeição será simples, com tubérculos cultivados pelos próprios moradores. E não espere uma ducha quentinha: o povo local não possui água quente para esse fim. Aliás, não tomam banho com a mesma assiduidade dos brasileiros. Por isso, tenha na mala uma embalagem com lenços umedecidos para não passar perrengue. No mais, a vivência está recomendada. E você vai ouvir muito sobre Pachamama, não apenas em Taquille, mas em todos os lugares. A deidade é a mãe natureza, muito respeitada pelo povo.

Dicas finais

Ao desembarcar em qualquer cidade do Peru, é normal ser acometido por um desconforto de aclimatação, conhecido como Soroche. Seus sintomas são tonturas, enjoos, vômitos, diarreias e muito sono, por conta da altimetria elevada do país. Ao chegar no seu local de hospedagem, beba chá de coca, que é geralmente oferecido de graça para os turistas; a bebida ajuda a aliviar os possíveis desconfortos. E não se esqueça de beber sempre muita água, pois a desidratação favorece o Soroche.

Para todos os destinos, é importante que você tenha em sua bagagem roupas de inverno e verão. Em algumas regiões do Peru, o clima é quente durante o dia; por isso, o uso de protetor é fundamental, porque o sol de lá não perdoa.

Este texto foi escrito por: Amanda Preto

Last modified: fevereiro 25, 2017

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