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II Encontro anual Adote uma Montanha reuniu 35 em Bragança Paulista: participe você também!


Mônica fala sobre a Pedra do Baú (foto: Cris Degani/ www.webventure.com.br)

O segundo encontro nacional dos clubes de montanha que participam do Projeto Adote uma Montanha (PAM) aconteceu no fim de semana (10 e 11/12), em Bragança Paulista (SP), na fazenda Serrinha, que é uma RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Sandro Nunes, o coordenador do PAM na Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), abriu o encontro no sábado 10 e fechou no domingo com o planejamento e novas idéias para 2006. O encontro foi feito com data propositalmente marcada: no Dia Internacional da Montanha, 11 de dezembro.

Trinta e cinco integrantes de clubes confirmaram presença e de 11 grupos diferentes. Estavam também presentes o presidente da CBME e Femesp, Silvério Nery, e a montanhista Jussara Nery (CEU), Kether Arruda (Associação da Montanha), Roney Perez (CEU), realizador da oficina de manejo de trilha, Milton Dines (CEU) que no sábado falou para os presentes sobre os pontos importantes de sinalização
em ambientes naturais; Marcelo Delduque (proprietário da Fazenda Serrinha), e representantes dos clubes Fepam, Associação Joinvilense de Montanhismo, CSMS, Clube Alpino Paulista.

Homenagem – O patrocinador desde 2004 do Projeto Adote uma Montanha, a marca de produtos e moda esportiva Curtlo, estava representada por Fernando Oliveira, sócio proprietário, e incentivador pessoal de questões ambientais para a preservação dos ambientes naturais. No domingo, Fernando foi homenageado em nome da Curtlo no encontro, por patrocinar o PAM pelo segundo ano consecutivo.

Nem todos os clubes estiverem presentes, como membros de Minas Gerais em que atuam vários clubes no projeto e também não houve representatividade de clubes do Rio de Janeiro, que por enquanto não entraram no Projeto Adote uma Montanha.

Mas o que se viu nos dois dias de encontro foi a motivação pessoal de cada um dos integrantes de clube mostrar que ações, que por vezes parecem isoladas, são parte de um mesmo fim: a preservação dos ambientes de montanha, que são frequentados por pessoas comuns e também principalmente pelos montanhistas, escaladores, praticantes de trekking e outras atividades esportivas relacionadas em meio à natureza.

No sábado a oficina de manejo de trilhas e sinalização com Roney Perez tomou conta do dia com normas e protocolos simples de como recuperar locais desagradados, melhorar o escoamento de água em trilha, produzir com materiais simples a sinalização para visitantes em áreas com risco de perda dos visitantes ou até acidentes em áreas de desnível acentuado, evitando assim o resgate.

No domingo, os clubes apresentaram suas ações em 2005, mostraram seus problemas locais e muitas idéias foram discutidas. Foi mostrado como cases o Parque Estadual do Marumbi, Pico Paraná (PR), Trilha do Monte Crista (SC), Pedra do Baú e entorno (SP/MG) e Pico do Jaraguá (SP).

Uma das boas idéias do coordenador Sandro é que as empresas que quiserem contribuir e adotar uma montanha, ou seja, participar do projeto, não precisam contribuir diretamente com o clube escolhido, mas sim com um projeto escolhido de determinado clube, facilitando assim o destinamento da verba e melhor investimento de recursos para idéias bem sucedidas.

Este texto foi escrito por: Cristina Degani