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Grupo traz ao Brasil novo conceito de medicina no meio selvagem


Karina explicou os conceitos da nova prática (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Direto de São Paulo (SP) – Em 2010, a medicina do meio selvagem, conhecida popularmente como Wilderness Medicine, será colocada em prática no Brasil pelo Medicina da Aventura (www.medicinadaaventura.com.br) , formada pelos médicos Karina Oliani e Adriano Leonardi, juntamente com Gabriel Saud. O grupo explicou, durante a Adventure Sports Fair, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, a necessidade da prática no turismo de aventura, ecoturismo e pratica do esporte em meio ambiente.

A prática nasceu na Califórnia, em 1983, com três médicos apaixonados pelo esporte de aventura. O conceito básico da medicina remota aborda temas como modos de remoção, triagens, tratamentos de lesões, busca e resgate, medicina hipobárica, medicina de montanha, entre outras.

“Já passei por um sufoco em uma caminhada por um morro em Goiás, fui picado por uma cobra e pela aparência, não apresentei sintômas de veneno no corpo. Mas a remoção para um posto de saúde era por estrada de terra e não chovia há tempos, então passava um carro e meia hora depois era possível passar outro em seguida. Eu poderia realmente ter morrido”, relatou Adriano, ressaltando a importância do conhecimento da medicina em casos extremos.

No Brasil – Karina explica que a importância do conhecimento médico em uma prática em contato com a natureza é importante, que pode ser fundamental . “Eu me especializei fora do Brasil, sou apaixonada pelo esporte e acabou sendo o lema do Medicina da Aventura, saber associar a paixão com a profissão. Nos Estados Unidos há cursos voltados exatamente para essa especialidade. Eu via que tinha falta desse pronto atendimento, e precisava de uma padronização nessa área”, contou a doutora.

A grande divulgação do Medicina da Aventura gerou até o momento muitos contatos e Karina revela que isso demonstra a carência da prática no país. “Há pessoas já cadastradas para os cursos que vamos ministrar só em 2010 e a aceitação pode superar as expectativas”, concluiu a médica.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario