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Entenda como funciona o “modo sigilo” adotado na Volvo Ocean Race

Foto: Ugo Fonolla/Volvo Ocean Race

Pela primeira vez na Volvo Ocean Race 2017-18, uma equipe literalmente desapareceu do mapa. Durante toda a sexta-feira (10), o Turn the Tide on Plastic optou por entrar no modo sigilo e sua posição ficou escondida de seus rivais durante 24 horas na segunda etapa da volta ao mundo. O objetivo da equipe comandada pela britânica Dee Caffari foi tentar se aproximar do pelotão e sair da última colocação.

”O conceito foi criado para nos encorajar a tomar decisões audaciosas, mas neste caso é apenas para ajudar a plantar a semente de dúvida nos nossos concorrentes em relação à quantidade de vento que vamos pegar mais a oeste”, disse Dee Caffari.

Os barcos recebem relatórios de posição apenas quatro vezes por dia e cada equipe pode escolher um modo sigilo por etapa. Isso pode ser usado para vantagem tática, como mudança drástica de bordo e passagem de uma ilha, por exemplo. A única restrição fica para a parte final da prova, ou seja, faltando 200 milhas ninguém desaparece.

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“Pode haver outra oportunidade em que isso seja vantajoso, mas não podemos ver o futuro, então temos que apostar nele agora”, concluiu Dee Caffari.

A segunda etapa tem vantagem provisória do Dongfeng Race Team. O time da China abriu pequena vantagem para Mapfre, Akzonobel e Vestas 11th Hour Racing após as passagem pela ilha de Cabo Verde.

“Estamos poucas milhas de onde devem começar os Doldrums. Por isso é velocidade pura para chegar mais ao sul possível”, disse o navegador do Vestas 11th Hour Racing, Simon Fischer. Ainda nesta sexta-feira, a equipe do Team Brunel teve que arrumar o outrigger do barco navegando a topo pano.