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Perfil aventura: conheça Gabriel Medina, o premiado surfista brasileiro

Foto: Gabriel Medina/Facebook

Gabriel Medina Pinto Ferreira começou a surfar aos nove anos em Maresias, litoral norte de São Paulo. Tem dois irmão e foi com o apoio do padrasto que começou a surfar, já que sua mãe não gostava muito da ideia. O paulista de São Sebastião não foi só o primeiro brasileiro a conquistar o Mundial de Surfe da ASP, mas também o primeiro surfista que não tem o inglês como língua oficial a chegar ao topo do surf mundial. Dominando as categorias de base do país, Medina começou a tentar a sorte em terras estrangeiras. Não vieram títulos logo de cara, mas não dá para reclamar de seu desempenho. Na Califórnia, foi vice do Volcom Internacional Sub-14 e, no Equador, vice-campeão do Mundial Amador Sub-16.

Foto: Gabriel Medina/Facebook

O brasileiro se profissionalizou em 2009 e fechou contrato com a Rip Curl. Pouco depois, já estava vencendo uma etapa do Mundial de Surfe. No ano seguinte, foi o primeiro brasileiro a vencer a etapa Australiana de Backside (Gold Coast Australia). Tudo isso só foi possível com o apoio da mãe, Simone e do padrasto, Charles, que ao ouvir do então garoto de 10 anos de idade sobre seu sonho de ser campeão do mundo o apoiaram.

Em 2011 veio a sequência que o levou à condição de partilhar as ondas com os melhores do Mundo, o World Qualifying Series (WQS) 6 estrelas Prime em Imbituba, Santa Catarina, os dois WQS 6 estrelas na França e na Espanha. Soma-se também a vitória na etapa do Mundial Pro Júnior, também em ondas francesas. É o primeiro brasileiro a ganhar uma etapa australiana de Backside (Gold Coast Australia) e o surfista do Brasil que mais tempo liderou o ranking mundial na história.

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Ingressou na elite do surf mundial (World Tour) em 2011, com apenas 17 anos. Em 2011 venceu duas etapas do ASP World Tour, nos eventos realizados na França e nos Estados Unidos. Nesse ano ganhou grande repercussão na mídia por completar uma manobra designada backflip, uma espécie de salto mortal de costas.

Em 2014 sagrou-se campeão mundial do WCT. Em 2015 foi vice-campeão da etapa de Pipe Masters, perdendo para o brasileiro Adriano de Souza em uma final inédita brasileira, terminando o campeonato mundial em terceiro lugar, atrás do australiano Mick Fanning. Nesse ano também conquistou o Vans Triple Crown (Tríplice Coroa Havaiana), considerado o segundo maior título do surfe profissional, se tornando assim o primeiro brasileiro a conquistá-lo.

Medina é o primeiro brasileiro a ganhar uma etapa australiana de Backside (Gold Coast Australia) 4 e o surfista do Brasil que mais tempo liderou o ranking mundial na história mundial.