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Conheça algumas ilhas dominadas por animais

Foto: Opusteno

Veja oito ilhas que foram dominadas por animais e hoje, seus moradores são predominantemente cobras, raposas, gatos entre outros animais.

Foto: Opusteno

1 – Ilha dos coelhos (Okunishima, Japão)

É uma pequena ilha japonesa, que fica nos arredores de Hiroshima. No início do século passado, servia de base para o exército da região trabalhar com a produção de gases letais na segunda guerra. Depois que a missão foi finalizada, a ilha praticamente sumiu do mapa e passou a ser evitada pelas pessoas.

Hoje, as coisas por lá são bem diferente. O que antes era um espaço que servia à guerra, agora se tornou um ponto turístico por uma razão: coelhos dominaram a ilha. Os primeiros animais foram trazidos à ilha para que pudessem realizar testes dos gases nos bichinhos. Depois que os militares foram embora, alguns coelhos continuaram por lá e se multiplicaram numa velocidade e eficiência digna da espécie. Hoje, há centenas deles por todos os lados da ilha.

Foto: japanimage

2 – Ilha das cobras (Ilha da Queimada Grande, Brasil)

Fica em São Paulo e o acesso é proibido, restrito apenas a analistas ambientais e cientistas mediante autorização prévia. Até mesmo o desembarque é expressamente proibido pela Marinha do Brasil.

E não é à toa que ela recebe este nome. Trata-se da ilha com o maior número de cobras, tendo cerca de cinco delas por metro quadrado! Além disso, não há mamíferos por lá. Pode até ser que já existiram alguns ratos ou gambás no passado, mas com essa quantidade de cobras, não existe qualquer possibilidade.

Em 2010, o site Listverse elegeu a Ilha da Queimada Grande como o pior e mais perigoso lugar do mundo para se visitar, à frente até mesmo de lugares como Chernobyl.

Foto: Handai Fox

3 – Santuário das raposas (Zao Fox Village, Japão)

Este santuário dominado por raposas não é uma ilha, apesar de se encontrar no Japão. Se você for para lá, não poderá deixar de visitar o conhecido santuário, localizado na província de MiyagiO nome já diz tudo, “vila de raposas” e você ficará surpreso com a quantidade desses bichos que vivem soltos no local.

Existem seis tipos de diferentes de raposas, que correm e interagem com os visitantes. Na entrada, você recebe um pouco de comida para dar aos animais, porém, não se deve alimentá-los com as mãos, pois apesar de parecerem adoráveis e inofensivas, as raposas são selvagens e não domesticadas.

Foto: Fotolia/Deyan Georgiev

4 – Ilhas dos ratos (Ilhas Gough, Inglaterra) e (de Montecristo, Itália)

Na ilha italiana de Montecristo, acredita-se que os roedores chegaram como passageiros clandestinos em navios de alguns anos atrás, mas agora eles têm-se multiplicado cada vez mais. As autoridades pretendem usar aviões para bombardear a ilha com grânulos de veneno em uma tentativa de lidar com a infestação. Biólogos estimam que há um rato para cada metro quadrado da ilha e dizem que eles representam uma séria ameaça para a ecologia da reserva natural.

A ilha não é grande e tem uma área de apenas 68 km². Devido às pequenas dimensões e um clima bastante frio, não existem muitas pessoas morando no local, porém, os navegadores do passado introduziram na ilha o rato doméstico.

O roedor adaptou-se muito bem às condições locais e por falta de predadores, se multiplicaram em número incrível e também aumentaram de tamanho. O tamanho médio do rato da ilha de Gough alcança 27 cm (com o rabo), sendo, no mínimo, 1,5 vezes maior que o do rato normal.

Foto: Fubirai

5 – Ilha dos gatos (Tashiro-jima, Japão)

Está localizado no Oceano Pacífico. É uma ilha quase desabitada, com uma população muito pequena. Revelou-se como “Ilha dos gatos” devido a grande população de animais selvagens que vivem lá devido a crença local de que a abundância deles vai trazer riqueza e boa sorte. A população dos animais é agora maior do que a população humana na ilha. (Um artigo de 2009 Sankei News diz não existe nenhum cachorro no local). Centenas de gatos semi-selvagem vagam livremente ao redor da ilha e são alimentados por pescadores locais.

 

Foto: Newswatch.nationalgeographic

6 – Ilha das aranhas (Guam, Micronésia)

De acordo com a National Geographic a ilha, localizada no oeste do Pacífico, conta com 40 vezes mais aranhas do que as encontradas nas ilhas vizinhas, sendo impossível fazer trilhas pelas suas florestas sem se enroscar nas milhares de teias presentes na vegetação.

Segundo a publicação, a superpopulação de aranhas começou a surgir quando uma espécie de cobra exótica e altamente invasiva passou a se alimentar dos pássaros da ilha, levando ao desaparecimento de diversas espécies.

Conforme explicam alguns pesquisadores com menos pássaros para controlar o aumento da população de aranhas, os bichos começaram a se espalhar pelas florestas de Guam descontroladamente, devido ao desequilíbrio criado pela introdução de uma espécie exótica no sistema.

Foto: Oprah

7 – Ilha dos Caranguejos (Ilha Christmas, Austrália)

O caranguejo vermelho é uma espécie de terra endêmico das Ilhas Christmas e Cocos, no Oceano Índico. Embora esteja restringido a uma área relativamente pequena, foi estimado que cerca de 43,7 milhões de caranguejos vermelhos adultos vivem na ilha de Christmas. Eles se alimentam de flores e folhas caídas, mas às vezes se buscam animais incluindo a mesma espécie.

Foto: suburbanmisfit/Fotolia

8 – Ilha das galinhas (Ilha Kaua’i, Havaí)

As galinhas foram levadas para as ilhas havaianas junto às primeiras ondas de colonizadores polinésios. Elas foram mantidas e criadas principalmente por sua carne e ovos e os galos foram selecionados para a tão famosa “briga”. Na era moderna, frangos de ascendência americana e europeia foram importados para a ilha.

Outras ilhas havaianas também têm galinhas selvagens, mas aqueles de Kaua’i  estão protegidos em certa medida. Ela é a única das ilhas havaianas que não tem o Herpestidae, inimigo natural de aves selvagens. Eles foram importados para as ilhas do Havaí, no final do 1800 para matar ratos nos campos de cana de açúcar.